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Afinal, depressão tem cura?

Foto do escritor: Gibran NumehGibran Numeh

Confira as principais características da depressão e como funciona o tratamento para essa doença



Antigamente vista como “frescura”, “falta de Deus” ou simplesmente como um “desânimo temporário”, nos dias de hoje, a depressão já é entendida como um distúrbio mental caracterizado por um sentimento de angústia profunda e incapacitante, que pode persistir por semanas e até meses e anos.


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), essa enfermidade afeta quase 350 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo considerada a maior causa de suicídios no planeta.


Apesar do conhecimento sobre as suas características ser algo mais comum atualmente, seu diagnóstico ainda é difícil de ser feito, pois os sintomas são silenciosos e comumente confundidos com uma tristeza passageira. Assim, os principais sinais da depressão para se acompanhar de perto são:


- Irritabilidade sem causa aparente;

- Desânimo, cansaço fácil e necessidade de fazer um esforço físico e mental maior para concluir tarefas cotidianas;

- Incapacidade de sentir alegria até mesmo em atividades que antes eram prazerosas;

- Desinteresse, falta de motivação e apatia;

- Sensação de inutilidade, ruína e fracasso;

- Interpretação distorcida e negativa da realidade;

- Perda ou aumento do apetite e do peso;

- Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;

- Insônia ou despertar matinal precoce.


Caso esses itens sejam familiares para você ou estejam presentes em alguém conhecido, é importante buscar ajuda especializada o quanto antes.


A depressão tem cura?


Infelizmente, essa é uma doença que não possui uma cura definitiva, sendo que a reincidência é algo bastante comum e frequente. Tanto que quem sofreu um episódio depressivo, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, tem 50% de chance de ter um segundo.


A boa notícia é que, com cuidados constantes, é possível manter os sintomas controlados e garantir aos pacientes uma vida praticamente normal.


O tratamento da depressão é principalmente medicamentoso. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, esses remédios não viciam, incapacitam ou entorpecem, mas sim contribuem para reestabelecer o equilíbrio químico no cérebro, permitindo que se sinta felicidade e animação de novo.


Além disso, é essencial realizar um acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, que ajudam com a reestruturação psicológica da pessoa em questão, aumentando a sua compreensão sobre o que está vivendo e os passos necessários para se sentir cada vez melhor.


Alguns indivíduos passam por esse processo durante um período determinado, que dura meses ou anos, enquanto outros podem precisar de suporte emocional e medicamentoso para o resto da vida.


Tudo depende dos fatores internos e externos que podem afetar a sua saúde mental. Histórico familiar, transtornos psiquiátricos correlatos, estresse e ansiedade crônicos, disfunções hormonais, vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas), uso excessivo das redes sociais, traumas físicos ou psicológicos, separação conjugal e perda de um ente querido são alguns dos itens que podem influenciar diretamente na gravidade e na duração dessa doença.


O mais importante é saber que, após o diagnóstico, a depressão não irá definir quem você é, mas sim deixará claro que o cuidado com o seu bem-estar deverá ser ainda mais minucioso e constante.


Agende uma consulta com o psicólogo Gibran Numeh, clique aqui.


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